domingo, 5 de janeiro de 2020

Aiatolá: “Matem todos os judeus, aniquilem Israel”






Irã expõe argumento legal para desferir ataque genocida contra “tumor cancerígeno”
O governo iraniano, por meio de um site autorizado, expôs a justificativa legal e religiosa para destruir Israel e matar seu povo.

A doutrina inclui a eliminação de assentamentos israelenses e dos judeus ao redor do mundo.
Chamando Israel de um perigo para o islamismo, o site conservador Alef, que tem ligações com o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, afirmou que a oportunidade não deve ser perdida para remover “essa substância que estraga tudo”. É uma “justificativa jurisprudencial” matar todos os judeus e aniquilar Israel, e nesse ponto, o governo islâmico do Irã deve assumir a liderança.
O artigo, escrito por Alireza Forghani, um analista e especialista em estratégia no campo do aiatolá Khamenei, já foi divulgado na maioria dos sites estatais iranianos, incluindo a agência Fars News, da Guarda Revolucionária, mostrando que o regime endossa a doutrina.
Como Israel irá atacar as instalações nucleares do Irã, há uma justificativa para lançar um ataque cataclísmico preventivo contra o Estado de Israel, argumenta a doutrina.
Na sexta-feira, em um importante discurso durante as orações, Khamenei anunciou que o Irã irá apoiar qualquer nação ou grupo que atacar Israel, o “tumor cancerígeno”. Embora essa afirmação pareça um equívoco para alguns no ocidente, há fundamento por trás dela.
O Ministério da Defesa do Irã anunciou neste fim de semana que realizou o teste de fogo de um míssil de dois estágios e combustível sólido, e se vangloriou de ter lançado com sucesso um novo satélite em órbita, lembrando o Ocidente que seus engenheiros dominaram a tecnologia de mísseis balísticos intercontinentais, ao mesmo tempo em que o Estado Islâmico avança o seu programa de armas nucleares.
O comandante da Guarda Revolucionária, o general de brigada Seyyed Mehdi Farahi, afirmou em agosto que o míssil Safir, capaz de transportar um satélite ao espaço, pode facilmente ser lançado paralelamente à órbita da Terra, o que o transformaria em um míssil balístico intercontinental. Os analistas ocidentais não acreditavam que isso iria acontecer até 2015. Historicamente, orbitar um satélite é critério para atribuir a uma nação a capacidade de lançar esse tipo de míssil.
Forghani detalha o dever islâmico da jihad conforme está exposto no Alcorão em nome de Alá e afirma que a “jihad principal”, de acordo com alguns juristas xiitas, só pode acontecer quando o “messias” Mahdi, o imame secreto, 12º imame de acordo com os xiitas, retornar. Os xiitas acreditam que o retorno do Mahdi irá preceder o Armagedom.
Na falta do imame secreto, afirma Forghani, a “jihad defensiva” poderia acontecer quando o islã for ameaçado, e os muçulmanos devem defender o islã e matar seus inimigos. Para justificar tal ação, Alef cita o primeiro imame xiita, Ali, que afirmava que “Iniciar uma guerra contra inimigos com quem a guerra é inevitável e que tenham grande probabilidade de atacar muçulmanos no futuro próximo é uma necessidade e um dever dos muçulmanos”. Nesse aspecto, o aiatolá Khamenei emitiu uma fatwa em que autorizou o cumprimento da jihad principal em uma era de ausência do imame secreto sob a autorização de Vali Faghih.
O artigo então cita o Alcorão (Al Bácara 2:191-193): “Matai-os onde quer se os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram, porque a perseguição [de muçulmanos] é mais grave do que o homicídio [de infiéis]… E combatei-os até terminar a perseguição e prevalecer a religião de Alá”.
É dever de todos os muçulmanos participar dessa jihad defensiva, afirma Forghani. A fatwa emitida pelo último Aiatolá Ruhollah Khomeini deixou claro que qualquer dominação política por infiéis sobre muçulmanos autoriza estes a defender o islamismo por todos os meios. O Irã agora possui os meios para lançar destruição contra Israel, e em breve terá ogivas nucleares para seus mísseis balísticos intercontinentais.
Para atacar o Irã, conforme o artigo, Israel precisa da aprovação e do apoio dos EUA, e sob o atual clima passivo dos EUA, a oportunidade não deve ser perdida para varrer Israel antes que Israel ataque o Irã.
Sob essa doutrina preventiva, vários pontos zero de Israel devem ser destruídos e o seu povo aniquilado. Forghani cita o último censo da Agência Central de Estatísticas de Israel, que mostra que o país possui uma população de 7,5 milhões de cidadãos, dos quais a maioria de 5,7 milhões é de judeus. Ao se detalhar os distritos com a maior concentração de judeus, o censo indica que três cidades: Telavive, Jerusalém e Haifa possuem mais de 60% de população judaica, que o Irã poderia definir como alvo dos seus mísseis Shahab 3, matando todos os seus habitantes.
Forghani sugere que o míssil iraniano Sejil, que é de dois estágios com uma trajetória e velocidade que são impossíveis de interceptar, devem mirar instalações israelenses, tais como: a usina nuclear Rafael, que é o principal centro de engenharia nuclear de Israel; a usina nuclear Eilun; outro reator israelense em Nebrin; e o reator Dimona no centro de pesquisa nuclear em Neqeb, o mais importante reator nuclear do país por produzir 90% do urânio enriquecido das suas armas nucleares.
Outros alvos, de acordo com o artigo, incluem aeroportos e bases da força aérea como a de Sedot Mikha, que contêm os mísseis balísticos Jericho, localizada no sudoeste da base aérea de Tel Nof, onde se encontram os aviões equipados com armas nucleares. Alvos secundários incluem usinas nucleares, estações de tratamento de água e esgoto, recursos energéticos e infraestruturas de transporte e comunicação.
Finalmente, afirma Forghani, os mísseis Shahab 3 e Ghadr podem mirar assentamentos urbanos até que os israelenses sejam exterminados.
Forghani afirma que Israel poderia ser destruído em menos de nove minutos e que o Khamenei, como autoridade máxima, o Velayete Faghih (jurista islâmico), também acredita que Israel e os EUA não apenas devem ser derrotados como exterminados.
Os radicais no poder do Irã hoje não apenas possuem mais de 1000 mísseis balísticos, mas estão a ponto de poder lançar um míssil intercontinental, além de possuírem urânio enriquecido suficiente para seis bombas nucleares, pois eles continuam com alta produção de urânio enriquecido, apesar das quatro rodadas de sanções da ONU ao país.
O documentário secreto produzido pelo Irã “A Vinda Está Próxima” indica claramente que esses radicais acreditam que a destruição de Israel irá desencadear a chegada do último messias islâmico, e que até Jesus Cristo (que irá se converter ao islamismo) irá atuar como seu representante, rezando a Alá e posto atrás do 12º imame.
Reza Kahlili é um pseudônimo de um ex-agente da CIA que atuou na Guarda Revolucionária do Irã e é autor do premiado livro “A Time to Betray”. Reza Kahlili também é veterano da organização EMPact America e ensina no Academia Conjunta de Treinamento de Contra-inteligência do Departamento de Defesa dos EUA.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo original de WND: “Ayatollah: Kill all Jews, annihilate Israel”
Fonte: em português: www.juliosevero.com

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Pregador(a), pregue apenas a Palavra!

Sinceramente, digo isto com temor diante de Deus, é vergonhosa a disputa entre fãs de pregadores famosos deflagrada na grande rede depois que um conhecido animador de auditório, em um grande congresso, resolveu atacar, de cima do púlpito, indiretamente, uma célebre pregadora performática que havia, no mesmo púlpito, alfinetado seus pares. Seu fã-clube, entretanto, foi mais além e transformou a presente discussão em uma inglória guerra de gêneros, no melhor estilo mundano e feminista.
Como o pregador, demonstrando estar indignado com o que ouvira, fez uma série de comparações desastrozas e infelizes, dizendo que a pregadora jamais seria águia, pois é formiga, suas fãs, inclusive algumas “pastoras”, criaram a hashtag #SomosTodosFormigas. E, inflamando-se em seus discursos feministas, passaram a empregar frases desafiadoras, muito usadas nestes tempos de polarização política, como: “Mexeu com uma, mexeu com todas”. E mais: começaram a verberar contra os homens, de maneira geral. Pura carnalidade.
Há quase dez anos, um famoso pregador — idolatrado por muitos — xingou um pastor e escritor de canalha de cima do púlpito, ao som de “glórias a Deus” e “aleluias”. E, como se isso não bastasse, ainda deu a entender que gostaria muito de ter um encontro nada amistoso com o outro, “numa hora dessas, no aeroporto”, a fim de lhe dizer “algumas verdades”, para que se convertesse e não fosse para o inferno. Enquanto o ofensor, cheio de ira, gritava, xingava o escritor e, tacitamente, o ameaçava, muitos irmãos, inclusive pastores, diziam: “Fala mesmo, Jeová” ou “Queima ele”. Era como se o ofendido fosse um emissário do mal, um opositor do “mover de Deus”, que precisasse ser “barrado”. Mas, sabe quais eram os motivos da revolta de todos? Os livros do ofendido, especialmente: Evangelhos que Paulo Jamais Pregaria (CPAD, 2006) e Mais Erros que os Pregadores Devem Evitar (CPAD, 2007), os quais contêm críticas à pregação performática, que ainda sobrevive, para tristeza do Espírito Santo!
Passado pouco tempo — veja como Deus trabalha por aqueles que nEle esperam; não é necessário se vingar —, estava o escritor ofendido no mesmo púlpito de onde os tais impropérios haviam partido! A expectativa ali era grande, não porque o tal é importante, e sim porque alguns queriam “ver o circo pegando fogo”. Soube-se, depois, que houve até uma certa decepção, pois se esperava que o escritor usasse parte do tempo para se defender dos mencionados ataques e alfinetar quem o desafiara. De fato, ele tinha a oportunidade de se vingar e verberar contra quem o atacara. E sabia que tudo iria parar na Internet! Mas seu coração estava em paz. Que noite memorável! Ele apenas pregou a Palavra de Deus!
Quem saiu vitorioso? O escritor? Não! O pregador que o xingara de canalha e seu hostil fã-clube? Também não! Quem venceu? Jesus Cristo! Ele foi glorificado. Sua Palavra — e somente sua Palavra — foi pregada naquela noite! Ninguém é melhor do que ninguém. Aliás, enquanto uns dizem alhures que são águias, e outras afirmam que são formigas, me lembro sempre do que está escrito em Isaías 41.24: “Eis que sois menos do que nada e a vossa obra é menos do que nada”. Ora, se nada já é nada, quanto seria menos do que nada? É o que somos quando pensamos ser alguma coisa!
Louvo ao Senhor Jesus pela formação ministerial que recebi. Tive a honra de aprender, desde a minha adolescência, aos pés de grandes mestres, imitadores de Cristo, como Valdir Bícego e Antonio Gilberto. Com eles aprendi — e tenho aprendido — que púlpito é lugar de pregar o Evangelho e ensinar a Palavra. Quem foi o pregador mais antipático que andou na terra? Possivelmente, João Batista, que verberava sem medo contra o que estava errado, mas sua prioridade era falar do Cordeiro de Deus, e não de si mesmo ou dos outros: “João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Sua meta não era ser o pregador dos pregadores, pois era um “enviado de Deus” (v. 6). Não objetivava ser maior do que ninguém. Pelo contrário, queria ser menor que Jesus Cristo, já que seu lema era: “Convém que ele cresça e que eu diminua” (3.30, ARA).
Ciro Sanches Zibordi - do Site CACP