sábado, 21 de março de 2020

Irã se recusa a libertar cristãos, apesar de crise de coronavírus


A república islâmica prometeu libertar 83 mil presos por causa de insalubridade de prisões e maiores chances de contágio


Os cristãos presos em Evin enfrentam a insalubridade do local e podem ser facilmente contaminados pelo coronavírus
O Covid-19 (coronavírus) chegou ao Irã e tem feito muitas vítimas fatais, colocando a nação como a terceira com maior número de infectados. Uma das maneiras que a república islâmica encontrou para diminuir o contágio dentro das prisões foi a libertação de 83 mil pessoas. Pelo menos sete cristãos estavam entre os libertos. Porém, muitos cristãos que precisam cumprir longas penas ainda estão encarcerados em condições insalubres na penitenciária de Evin, Teerã.
De acordo com o site britânico Article 18, Yousef Nadarkhani, Mohammad Reza Omidi e Zaman Fadaei serão julgados novamente em outubro. Porém, os pedidos de libertação sob fiança não foram aceitos. Outro cristão que passou por novo julgamento em fevereiro, Nasser Navard Gol Tapeh, continua na cadeia, mesmo com vários problemas de saúde.
As prisões chinesas foram locais de forte disseminação do coronavírus; o fato fez com que o Relator Especial das Nações Unidas para os Direitos Humanos no Irã, Javaid Rehman, pedisse que os “prisioneiros de consciência” fossem libertados para reduzir a propagação do vírus. O termo é usado quando a pessoa está presa por causa das crenças políticas, religiosas ou outras causas conscientemente defendidas. O colaborador da Portas Abertas na região destacou a importância de as libertações serem feitas antes do festival de Noruz, o Ano Novo persa, em 21 de março.
A libertação de Fatemeh (Mary) Mohammadi após pagamento de uma fiança equivalente a 2.500 dólares virou notícia. Outro cristão solto três semanas antes do previsto foi Ramiel Bet-Tamraz, filho dos líderes cristãos Victor e Shamiran. Fatemeh Bakhteri, Rokhsareh Ghanbari e Amin Khaki também receberam licenças temporárias.
Há pelo menos mais seis cristãos presos no Irã neste período de luta contra o Covid-19: Mohammad Ali Mossayezbazeh, Abdolreza Haghnejad, Shahrooz Eslamdoust, Babak Hosseinzadeh, Mehdi Khatibi e Behhn, que perderam os recursos contra as sentenças de cinco anos. De acordo com a Lista Mundial da Perseguição 2020, o país é o 9º mais perigoso para os cristãos. E as principais causas de hostilidade contra os seguidores de Jesus são paranoia ditatorial, opressão islâmica, corrupção e crime organizado.
Pedidos de oração



  • Interceda para que o Senhor proteja os cristãos presos no Irã de contágio com o Covid-19 e que os prisioneiros sejam libertados até amanhã, 21 de março.
  • Clame para que as autoridades façam justiça, independentemente das convicções religiosas das pessoas encarceradas. Que elas vejam todos como humanos e dignos de cuidado.
  • Ore para que as famílias dos presos tenham a paz de Deus nos corações e confiem que ele está cuidando de cada pessoa, principalmente daquelas que foram presas por causa do nome dele

  • Fonte: Portas Abertas.

sexta-feira, 13 de março de 2020

Da parte de quem é o ódio?



Queridos, entendam: Cristo ama a todos, independente dos seus pecados. Ele convida TODOS ao arrependimento, ao novo nascimento. No entanto, Cristo JAMAIS banalizou crimes. Cristo está disposto a abraçar todos nós, com nossos pecados, pecadinhos ou pecadões.
Dificilmente a Globo não saberia os motivos da prisão de Suzy e vendeu a ideia do abandono por sua opção sexual. A Globo mentiu! O assassinato foi banalizado para vender a ideia que a solidão de Suzy aconteceu por ser trans.

É impossível que vocês não entendam a diferença. É contra a manipulação midiática que estamos gritando. Isto não é sutil, pelo contrário! É fácil entender. É contra isto que os cristãos estão se manifestando e não contra Suzy, o que ele fez com aquela criança inocente Deus o ira julgar e o motivo do seu abandono na prisão já é um dos castigos.
Com relação ao que Cristo pensa sobre quem faz mal a uma criança leiam o livro de Mateus 18:6.
Rachel Fernandes

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Big Brother Brasil 20: Quem inventou esta inutilidade?

BBB: QUEM INVENTOU A IDÉIA DO PROGRAMA MAIS PODRE, INÚTIL E ESTÚPIDO DA TV BRASILEIRA?

“Guerra é paz, liberdade é escravidão , ignorância é força” (Trecho de “1984″, de George Orwell)

O Big Brother Brasil (BBB) 20 começou somente há alguns dias e já está dando o que falar sobre os enclausurados na casa do programa de televisão. Mas há 65 anos, que a ideia de um “Big Brother”, que com sua onipresença tudo pode enxergar, existe.


Escrito em 1949, o livro intitulado “1984″, do escritor britânico George Orwell, projetava no ano de 1984 um sistema de governo autoritário, cuja população era constantemente vigiada pelo Big Brother, ou o Grande Irmão. Ele sabia tudo o que se passava em todos os lugares; conhecia cada pessoa, seguia seus passos, controlava suas atitudes. E ainda havia mais: todos deviam idolatrar o Big Brother, que por meio da repressão a quem se opusesse a ele, tentava “perpetuar” a paz.


Desde então, alguns termos e conceitos do livro tornaram-se parte do cotidiano de muitos e, sem dúvida, o termo “Big Brother” é um dos mais populares, já que foi apropriado por programas de televisão na criação de reality shows.


Este 21 de janeiro marca os 70 anos de morte de Orwell (1903-1950). O escritor, traz marcas fortemente antitotalitaristas em suas obras, que também apresentam como características o humor (através da caricatura de personagens) e a escrita rápida e fácil.


Uma tuberculose matou o criador do “Big Brother”, mas não o seu pensamento, que continua a ser visto por milhões de telespectadores em uma tela de tv ou pela internet.


Hoje, a "tuberculose" moral continua matando as famílias, banalizando o casamento, ironizando a boa conduta, satirizando a ética e criando aberrações cognitivas com diálogos que nos fazem doer a cabeça. Homens e mulheres que protagonizam um programa pífio, péssimos exemplos para a sociedade. Mulheres que, mais tarde, sairão do seu meretrício anônimo para o público, posando para alguma revista lida pelos solitários mal-amados.

Homens péssimos exemplo para a família, incluindo até estupros, como foi veiculado na edição de número 14, tratam as mulheres como meros objetos descartáveis, tendo endosso de grande massa da população de nosso povo.

Já não chega nosso país ter uma das piores taxas no quesito educação no mundo, com universidades que só enxergam lucro e corpo docente deixando a desejar...

Programas educativos são veiculados às seis horas da manhã, quando a maioria está dormindo ou dentro da condução para o trabalho, enquanto o besteirol pútrido é exibido no momento de "pegar todos em casa", assim, teremos milhares de pessoas beirando o aleijume mental. Me desculpe quem gosta de bobagens, mas o Silvio Santos dá de mil a zero neste programinha de quinta categoria.

Porém, cada um absorve daquilo que gosta, assim como exerço o direito que me assiste em criticar uma rede televisiva que gasta milhões com uma inutilidade que não trás benefício nenhum à nação ou a qualquer pessoa, exceto dar alguns dias de fama a anônimos inúteis, patrocinados por mega-empresas que poderiam trabalhar em prol da erradicação da pobreza no país.


Mas é impossível para uma rede campeã em promover o homossexualismo, prostituição e a banalização da família ser altruísta, afinal, isso não dá dinheiro. Ou vocês acham que o Criança Esperança é feito com dinheiro da Rede Globo?


Por fim Orwell, falecido nos anos cinquenta, ainda que tenha produzido tantas coisas úteis como cronista e demostrando inteligência acima do comum, tinha apenas visão política (espionagem) em sua criação do "grande irmão" ; jamais ele imaginaria que sua idéia era apenas um protótipo a ser readaptado pela pós-modernidade e transformado nessa safadeza crônica e boçal... se ele soubesse que daria nisso, a julgar pelo seu grau de instrução, certamente teria engavetado sua idéia.


Se Orwell idealizou o Big Brother, quem o transformou então no BBB (Big Brother Brasil) no formato que é hoje?
Endemol ,uma produtora holandesa de televisão, especializada em Reality Shows e entretenimento, possuindo subsidiárias em 32 países, incluindo (infelizmente) o Brasil. Em 2001 entra no Brasil em parceria com a Globo e lança a primeira edição do BBB, copiado pelo SBT (Casa dos Artistas), Rede Record (A Fazenda) e Bandeirantes (Busão do Brasil).

Deixo aqui um alerta bíblico a todos os que se dizem cristãos, mas transformaram suas salas em fossa moral, cuja canaleta de esgoto é sua tv

"Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia,Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus." 
Gálatas 5:19-21

 Willy Santos

domingo, 5 de janeiro de 2020

Aiatolá: “Matem todos os judeus, aniquilem Israel”






Irã expõe argumento legal para desferir ataque genocida contra “tumor cancerígeno”
O governo iraniano, por meio de um site autorizado, expôs a justificativa legal e religiosa para destruir Israel e matar seu povo.

A doutrina inclui a eliminação de assentamentos israelenses e dos judeus ao redor do mundo.
Chamando Israel de um perigo para o islamismo, o site conservador Alef, que tem ligações com o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, afirmou que a oportunidade não deve ser perdida para remover “essa substância que estraga tudo”. É uma “justificativa jurisprudencial” matar todos os judeus e aniquilar Israel, e nesse ponto, o governo islâmico do Irã deve assumir a liderança.
O artigo, escrito por Alireza Forghani, um analista e especialista em estratégia no campo do aiatolá Khamenei, já foi divulgado na maioria dos sites estatais iranianos, incluindo a agência Fars News, da Guarda Revolucionária, mostrando que o regime endossa a doutrina.
Como Israel irá atacar as instalações nucleares do Irã, há uma justificativa para lançar um ataque cataclísmico preventivo contra o Estado de Israel, argumenta a doutrina.
Na sexta-feira, em um importante discurso durante as orações, Khamenei anunciou que o Irã irá apoiar qualquer nação ou grupo que atacar Israel, o “tumor cancerígeno”. Embora essa afirmação pareça um equívoco para alguns no ocidente, há fundamento por trás dela.
O Ministério da Defesa do Irã anunciou neste fim de semana que realizou o teste de fogo de um míssil de dois estágios e combustível sólido, e se vangloriou de ter lançado com sucesso um novo satélite em órbita, lembrando o Ocidente que seus engenheiros dominaram a tecnologia de mísseis balísticos intercontinentais, ao mesmo tempo em que o Estado Islâmico avança o seu programa de armas nucleares.
O comandante da Guarda Revolucionária, o general de brigada Seyyed Mehdi Farahi, afirmou em agosto que o míssil Safir, capaz de transportar um satélite ao espaço, pode facilmente ser lançado paralelamente à órbita da Terra, o que o transformaria em um míssil balístico intercontinental. Os analistas ocidentais não acreditavam que isso iria acontecer até 2015. Historicamente, orbitar um satélite é critério para atribuir a uma nação a capacidade de lançar esse tipo de míssil.
Forghani detalha o dever islâmico da jihad conforme está exposto no Alcorão em nome de Alá e afirma que a “jihad principal”, de acordo com alguns juristas xiitas, só pode acontecer quando o “messias” Mahdi, o imame secreto, 12º imame de acordo com os xiitas, retornar. Os xiitas acreditam que o retorno do Mahdi irá preceder o Armagedom.
Na falta do imame secreto, afirma Forghani, a “jihad defensiva” poderia acontecer quando o islã for ameaçado, e os muçulmanos devem defender o islã e matar seus inimigos. Para justificar tal ação, Alef cita o primeiro imame xiita, Ali, que afirmava que “Iniciar uma guerra contra inimigos com quem a guerra é inevitável e que tenham grande probabilidade de atacar muçulmanos no futuro próximo é uma necessidade e um dever dos muçulmanos”. Nesse aspecto, o aiatolá Khamenei emitiu uma fatwa em que autorizou o cumprimento da jihad principal em uma era de ausência do imame secreto sob a autorização de Vali Faghih.
O artigo então cita o Alcorão (Al Bácara 2:191-193): “Matai-os onde quer se os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram, porque a perseguição [de muçulmanos] é mais grave do que o homicídio [de infiéis]… E combatei-os até terminar a perseguição e prevalecer a religião de Alá”.
É dever de todos os muçulmanos participar dessa jihad defensiva, afirma Forghani. A fatwa emitida pelo último Aiatolá Ruhollah Khomeini deixou claro que qualquer dominação política por infiéis sobre muçulmanos autoriza estes a defender o islamismo por todos os meios. O Irã agora possui os meios para lançar destruição contra Israel, e em breve terá ogivas nucleares para seus mísseis balísticos intercontinentais.
Para atacar o Irã, conforme o artigo, Israel precisa da aprovação e do apoio dos EUA, e sob o atual clima passivo dos EUA, a oportunidade não deve ser perdida para varrer Israel antes que Israel ataque o Irã.
Sob essa doutrina preventiva, vários pontos zero de Israel devem ser destruídos e o seu povo aniquilado. Forghani cita o último censo da Agência Central de Estatísticas de Israel, que mostra que o país possui uma população de 7,5 milhões de cidadãos, dos quais a maioria de 5,7 milhões é de judeus. Ao se detalhar os distritos com a maior concentração de judeus, o censo indica que três cidades: Telavive, Jerusalém e Haifa possuem mais de 60% de população judaica, que o Irã poderia definir como alvo dos seus mísseis Shahab 3, matando todos os seus habitantes.
Forghani sugere que o míssil iraniano Sejil, que é de dois estágios com uma trajetória e velocidade que são impossíveis de interceptar, devem mirar instalações israelenses, tais como: a usina nuclear Rafael, que é o principal centro de engenharia nuclear de Israel; a usina nuclear Eilun; outro reator israelense em Nebrin; e o reator Dimona no centro de pesquisa nuclear em Neqeb, o mais importante reator nuclear do país por produzir 90% do urânio enriquecido das suas armas nucleares.
Outros alvos, de acordo com o artigo, incluem aeroportos e bases da força aérea como a de Sedot Mikha, que contêm os mísseis balísticos Jericho, localizada no sudoeste da base aérea de Tel Nof, onde se encontram os aviões equipados com armas nucleares. Alvos secundários incluem usinas nucleares, estações de tratamento de água e esgoto, recursos energéticos e infraestruturas de transporte e comunicação.
Finalmente, afirma Forghani, os mísseis Shahab 3 e Ghadr podem mirar assentamentos urbanos até que os israelenses sejam exterminados.
Forghani afirma que Israel poderia ser destruído em menos de nove minutos e que o Khamenei, como autoridade máxima, o Velayete Faghih (jurista islâmico), também acredita que Israel e os EUA não apenas devem ser derrotados como exterminados.
Os radicais no poder do Irã hoje não apenas possuem mais de 1000 mísseis balísticos, mas estão a ponto de poder lançar um míssil intercontinental, além de possuírem urânio enriquecido suficiente para seis bombas nucleares, pois eles continuam com alta produção de urânio enriquecido, apesar das quatro rodadas de sanções da ONU ao país.
O documentário secreto produzido pelo Irã “A Vinda Está Próxima” indica claramente que esses radicais acreditam que a destruição de Israel irá desencadear a chegada do último messias islâmico, e que até Jesus Cristo (que irá se converter ao islamismo) irá atuar como seu representante, rezando a Alá e posto atrás do 12º imame.
Reza Kahlili é um pseudônimo de um ex-agente da CIA que atuou na Guarda Revolucionária do Irã e é autor do premiado livro “A Time to Betray”. Reza Kahlili também é veterano da organização EMPact America e ensina no Academia Conjunta de Treinamento de Contra-inteligência do Departamento de Defesa dos EUA.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo original de WND: “Ayatollah: Kill all Jews, annihilate Israel”
Fonte: em português: www.juliosevero.com

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Pregador(a), pregue apenas a Palavra!

Sinceramente, digo isto com temor diante de Deus, é vergonhosa a disputa entre fãs de pregadores famosos deflagrada na grande rede depois que um conhecido animador de auditório, em um grande congresso, resolveu atacar, de cima do púlpito, indiretamente, uma célebre pregadora performática que havia, no mesmo púlpito, alfinetado seus pares. Seu fã-clube, entretanto, foi mais além e transformou a presente discussão em uma inglória guerra de gêneros, no melhor estilo mundano e feminista.
Como o pregador, demonstrando estar indignado com o que ouvira, fez uma série de comparações desastrozas e infelizes, dizendo que a pregadora jamais seria águia, pois é formiga, suas fãs, inclusive algumas “pastoras”, criaram a hashtag #SomosTodosFormigas. E, inflamando-se em seus discursos feministas, passaram a empregar frases desafiadoras, muito usadas nestes tempos de polarização política, como: “Mexeu com uma, mexeu com todas”. E mais: começaram a verberar contra os homens, de maneira geral. Pura carnalidade.
Há quase dez anos, um famoso pregador — idolatrado por muitos — xingou um pastor e escritor de canalha de cima do púlpito, ao som de “glórias a Deus” e “aleluias”. E, como se isso não bastasse, ainda deu a entender que gostaria muito de ter um encontro nada amistoso com o outro, “numa hora dessas, no aeroporto”, a fim de lhe dizer “algumas verdades”, para que se convertesse e não fosse para o inferno. Enquanto o ofensor, cheio de ira, gritava, xingava o escritor e, tacitamente, o ameaçava, muitos irmãos, inclusive pastores, diziam: “Fala mesmo, Jeová” ou “Queima ele”. Era como se o ofendido fosse um emissário do mal, um opositor do “mover de Deus”, que precisasse ser “barrado”. Mas, sabe quais eram os motivos da revolta de todos? Os livros do ofendido, especialmente: Evangelhos que Paulo Jamais Pregaria (CPAD, 2006) e Mais Erros que os Pregadores Devem Evitar (CPAD, 2007), os quais contêm críticas à pregação performática, que ainda sobrevive, para tristeza do Espírito Santo!
Passado pouco tempo — veja como Deus trabalha por aqueles que nEle esperam; não é necessário se vingar —, estava o escritor ofendido no mesmo púlpito de onde os tais impropérios haviam partido! A expectativa ali era grande, não porque o tal é importante, e sim porque alguns queriam “ver o circo pegando fogo”. Soube-se, depois, que houve até uma certa decepção, pois se esperava que o escritor usasse parte do tempo para se defender dos mencionados ataques e alfinetar quem o desafiara. De fato, ele tinha a oportunidade de se vingar e verberar contra quem o atacara. E sabia que tudo iria parar na Internet! Mas seu coração estava em paz. Que noite memorável! Ele apenas pregou a Palavra de Deus!
Quem saiu vitorioso? O escritor? Não! O pregador que o xingara de canalha e seu hostil fã-clube? Também não! Quem venceu? Jesus Cristo! Ele foi glorificado. Sua Palavra — e somente sua Palavra — foi pregada naquela noite! Ninguém é melhor do que ninguém. Aliás, enquanto uns dizem alhures que são águias, e outras afirmam que são formigas, me lembro sempre do que está escrito em Isaías 41.24: “Eis que sois menos do que nada e a vossa obra é menos do que nada”. Ora, se nada já é nada, quanto seria menos do que nada? É o que somos quando pensamos ser alguma coisa!
Louvo ao Senhor Jesus pela formação ministerial que recebi. Tive a honra de aprender, desde a minha adolescência, aos pés de grandes mestres, imitadores de Cristo, como Valdir Bícego e Antonio Gilberto. Com eles aprendi — e tenho aprendido — que púlpito é lugar de pregar o Evangelho e ensinar a Palavra. Quem foi o pregador mais antipático que andou na terra? Possivelmente, João Batista, que verberava sem medo contra o que estava errado, mas sua prioridade era falar do Cordeiro de Deus, e não de si mesmo ou dos outros: “João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Sua meta não era ser o pregador dos pregadores, pois era um “enviado de Deus” (v. 6). Não objetivava ser maior do que ninguém. Pelo contrário, queria ser menor que Jesus Cristo, já que seu lema era: “Convém que ele cresça e que eu diminua” (3.30, ARA).
Ciro Sanches Zibordi - do Site CACP