quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

O QUE É HOMOSSEXUALISMO?








Muitos crentes, quando questionados sobre as causas do homossexualismo, apontam imediatamente para fatores espirituais, como possessão, segundo dizem. Isso é um claro sinal de desconhecimento bíblico-teológico sobre a questão e, às vezes, de preconceito (a Bíblia não faz diferenciação de pecado – 1 Co 6.9 – 10).
A influência maligna existe como em qualquer outro pecado, pois Jesus disse que o diabo é mentiroso e nunca se firmou na verdade (Jo 8.44). A homossexualidade é uma mentira dentro dos propósitos maravilhosos de Deus para a sexualidade humana. Jay Adams comenta a questão da seguinte forma:
“(o diabo) não pode ser acusado do pecado da homossexualidade de maneira tal que seja removida a responsabilidade daqueles que o cometem. O comportamento homossexual é pecaminoso, e não o produto de uma irresistível influência satânica ou possessão ou controle demoníaco. (…) Em nenhuma das passagens onde o homossexualismo é condenado, jamais é especialmente vinculado à influência satânica ou demoníaca.”
Quando entendem que não é possessão maligna, alguns levantam a hipótese de o problema ser orgânico. Pesquisas tentando mostrar causas-efeitos biológicos ou genéticos para a homossexualidade existem há quase um século. Mas, o fato é que, ao longo dos anos, nenhuma pesquisa jamais provou que a homossexualidade resulta de fatores biológicos. O psiquiatra John White traz uma informação esclarecedora sobre a questão:
“Até agora, a ciência buscou em vão uma causa física para a homossexualidade. Os testículos dos homens homossexuais produzem os mesmos tipos de hormônio dos homens normais. Os ovários e as outras glândulas responsáveis pelos hormônios da mulher homossexual produzem a mesma proporção de hormônios sexuais da mulher normal. (…) Evidências científicas parecem sugerir que embora nossos hormônios sexuais sejam responsáveis (pelo menos em parte) pelo fato de termos um comportamento sexual e experimentarmos impulsos sexuais, eles não determinam necessariamente o tipo de comportamento sexual que adotamos nem o sexo do parceiro que escolhemos.”
Se não existem provas de que o homossexualismo seja de ordem biológica devemos questionar, então, quais são os fatores que levam uma pessoa à homossexualidade. Ankerberg e Weldon falam da ausência de fatores orgânicos e a realidade de que homossexualismo é um comportamento aprendido. Eles citam as conclusões a que chegaram o Dr. Joseph Nicolosi, Willian Masters e Virgínia Johnson – três grandes pesquisadores americanos da área de sexualidade humana:
“O Dr. Joseph Nicolosi salienta que já examinou todos os tipos de literatura científica que têm relação com os supostos princípios biológicos da homossexualidade: ‘Eu mesmo revisei toda a literatura… e certamente não acredito, e acho que nenhum cientista realmente acredita, que haja predeterminação para a orientação sexual.
Existem muito mais evidências para os fatores ambientais que, desde cedo, determinariam a orientação sexual de uma pessoa.
“Ninguém menos que a grande autoridade no assunto, o próprio Alfred Kinsey, conforme citado por W.B. Pomeroy, seu pesquisador adjunto, declara: ‘Eu mesmo cheguei à conclusão de que a homossexualidade é, em grande escala, uma questão de condicionamento.’
Talvez isso explique porque os especialistas em sexo Masters e Johnson enfatizem: ‘É de grande importância que todos os profissionais da área de saúde mental tenham em mente que o homossexual masculino ou feminino é basicamente um homem ou uma mulher por determinação genética, com orientação homossexual por preferência aprendida’.”
Cientistas do comportamento humano, conselheiros e terapeutas de ex-homossexuais têm quase a mesma opinião sobre as causas do homossexualismo: a maioria dos homossexuais teve problemas na área familiar.
Muitos tornaram-se homossexuais pela falta de referência saudável dos pais, falta de afetividade e toques físicos, ausência de exemplo paternal sadio, inversão de papéis dos mesmos (mães dominadoras e superprotetoras e pais apagados ou indiferentes), moralismo excessivo ou ausência de educação sexual, separação dos pais e violência no lar.
O psicólogo americano Gary Collins acredita que o fator de maior influência é, no entanto, o que envolve pais e filhos. Ele afirma:
“Teorias psicanalíticas afirmam que a homossexualidade afeta os homens criados em famílias onde o pai é uma figura passiva e ineficaz, enquanto a mãe é dominadora. A mãe ensina sutilmente o filho a ser passivo e dedicado a ela. Ele não tem um exemplo masculino forte a seguir e logo descobre que é menos competente que os companheiros para relacionar-se com as meninas.
O filho perde então a confiança em sua masculinidade e teme a idéia de intimidade com mulheres. As filhas em tais famílias sentem que os pais são pouco amigáveis ou as rejeitam e elas têm então pouca oportunidade para relacionar-se com homens realmente masculinos, associando-se melhor com as mulheres. Esta explicação é a causa mais comumente aceita e melhor documentada para a homossexualidade.”
Além de lares disfuncionais, algumas experiências na infância e adolescência levaram pessoas às práticas homossexuais: experiências sexuais – satisfatórias ou não – com pessoas do mesmo sexo (colegas, primos, parentes); medo; insegurança; a própria escolha de praticar o homossexualismo e abuso sexual na época da formação da identidade sexual. Segundo informações de líderes de ministérios com ex-gays nos EUA, 85% das mulheres lésbicas que buscam ajuda, sofreram algum tipo de abuso e entre 50 e 60% de homens homossexuais sofreram abuso sexual.
É importante ressaltar que muitos envolveram-se no homossexualismo, também, devido a rótulos que receberam: “Você é gay!”, “Sua bicha louca!”, “Mulher-macho, sapatão!”, “Você é bicha mesmo e não tem jeito!” etc. Ouvir tudo isso é forte e doloroso demais para crianças e adolescentes. Com certeza esses rótulos marcam suas mentes e emoções. E, como a maioria não tem um lar amigável (onde os pais mantém constante diálogo com os filhos e os orientem com amor), acaba acreditando nas mentiras que lhes são ditas e assimilam psicológica e emocionalmente os tais rótulos.
Fonte: www.cacp.com.br


quarta-feira, 3 de outubro de 2018

A inauguração do templo da AD no Brás

No dia 25 de janeiro de 1962, São Paulo estava em festa. Era 408º aniversário de fundação 
da cidade. Comemorações em diversos pontos da metrópole eram feitas. Mas no famoso 
bairro operário do Brás, localizado na região central da metrópole paulista, a festa era 
outra. Ocorria a inauguração do templo da AD Ministério de Madureira.

Ainda de madrugada, ônibus lotados de entusiasmados fiéis chegavam para o grande 
evento. Bandas musicais começaram a tocar a alvorada pelas ruas do movimentado 
bairro paulistano, antecipando assim as grandes festividades. Por volta das 14 horas, na 
Praça da Sé, uma grande multidão seguiu em cortejo ao novo templo.

Pastor Álvaro e filhas: prontos para o desfile da inauguração


À frente, uma vistosa banda musical (com mais de 200 componentes) abria o caminho. 
Atrás, pastores, evangelistas, presbíteros, diáconos, banda feminina, assistentes sociais, 
membros do coral e mais de 10 mil crentes seguiam em desfile até à rua Major Marcelino.

Chegando em frente ao novo templo foi executado o Hino Nacional. Pastor Álvaro 
Motta, responsável pela igreja, num gesto de reconhecimento ministerial entregou a chave da 
porta principal para Zélia Macalão, esposa do pastor Paulo Macalão que por motivo por 
questões de enfermidade não esteve presente. Zélia corta a fita simbólica e abre as 
portas do templo para alegria de todos.

Foram muitos os convidados para a grandiosa inauguração. Praticamente todos os 
principais pastores de Madureira se fizeram presentes nas celebrações. Da AD Missão, 
Lídia Nelson representava o seu esposo, o missionário Nels Nelson. Pastor Francisco 
Pereira do Nascimento da AD em São Cristóvão (RJ) também marcava presença. 
Ministros evangélicos de outras denominações também prestigiaram o evento como o 
pastor Natanael Quintanilho da Igreja Metodista e secretário da Sociedade Bíblica do Brasil.


Interior do templo da AD no Brás


Durante os 17 dias de festa, estudos bíblicos foram ministrados com o sugestivo tema
"Queremos conservar o modelo da Igreja Primitiva". Cícero Canuto de Lima, Alfredo 
Reikdal, Eduardo Modesto, Eurico Bergstén, Nicodemos José Loureiro entre outros 
ministraram na ocasião.

Para à época, a construção da sede no Brás era arrojada e moderna. Com dois amplos 
pavimentos, o térreo media 10x12 metros e contava com secretaria, sala de assistência 
social, tesouraria, cozinha, banheiros masculinos e femininos. No segundo piso, havia 
uma nave medindo 10x35 metros, com duas galerias na área frontal e mais uma nos fundos 
para o coral. No 1º púlpito havia lugar para 40 obreiros e batistério. No 2º púlpito o 
espaço era para 60 pastores. A torre de 30 metros e o relógio eletrônico chamava a 
atenção dos moradores do bairro.

                                                               Antigo templo do Brás: imponente obra

Edificado em 2 anos e meio (exatamente 2 anos, 6 meses e 12 dias), o templo da rua 
Major Marcelino destacava-se por sua imponência em meio ao casario do bairro, 
simbolizando à ascensão da igreja de Madureira em São Paulo e o dinamismo do seu 
ministério. A AD no Brás ganhava mais visibilidade. 

Tempos depois, A AD no Belém (SP) reclamou nas páginas do Mensageiro da Paz "ser uma 
grande desconhecida", pois não objetivava "fazer propaganda" do seu trabalho. Seria um 
efeito colateral das realizações e divulgação dos trabalhos da AD no Brás? 

Após 44 anos de utilização do templo, em 2006, a sede do ministério foi transferida para a 
avenida Celso Garcia. Que saudade da simplicidade daquele povo e das grandes mensagens 
pregadas por aqueles antigos pastores. Que saudade daqueles cultos onde meu pai me levava e eu, ainda criança, ficava olhando aquele teto azul, que lembrava o céu.

Fontes:

MENSAGEIRO DA PAZ. Rio de Janeiro: CPAD. Ano 32, n. 7. 1ª quinzena de abril de 1962, p. 5-6.

MENSAGEIRO DA PAZ. Rio de Janeiro: CPAD. Ano 32, n. 16. 2ª quinzena de agosto de 1962, p. 5.


Fotos: acervo da família do pastor Álvaro Motta
                                                                


quarta-feira, 1 de agosto de 2018


Confirmado o Cancelamento da participação dos quatro cantores gospel no evento da Seita Moon
Os cantores Aline Barros, André Valadão, Priscilla Alcântara e Talles Roberto cancelaram suas participações no evento Festival Família 2018. Este evento está marcado para o dia 4 de agosto no Allianz Parque, na cidade de São Paulo.
E agora o que vai acontecer, pois depois que se assina um contrato e o mesmo é desfeito? Quem saiu no prejuízo? Será que vão dizer que iriam cantar de graça? Não!!! Nada disso!
Eles fizeram um contrato e todo contrato tem os dois lados da moeda. E agora quem pagou quem? A pergunta que não quer calar: A seita ficou no prejuízo? Ou os cantores pagaram por uma quebra de contrato?
Por que eles não vêm a público dizer que não vão cantar pelo fato de ser uma seita que nega as principais doutrinas cristãs, além de ter um falso Cristo?
Eles usaram suas redes sociais apenas para comunicar o cancelamento, mas e a causa do cancelamento?
Será que foi mesmo por causa do anuncio do Silas Malafaia na televisão ou foram as reações na internet?
Até quando veremos o santo misturado ao profano?
A Bíblia dá a resposta: até o arrebatamento da Igreja.
MARANATA!

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Pode um cristão ser maçom?



O título desse estudo pode parecer estranho para os maçons e para muitas pessoas, uma vez que elas consideram a maçonaria como sociedade secreta e não religião. Esse trabalho tem como finalidade alertar os cristãos sobre a maçonaria e mostrar aos maçons a situação da maçonaria à luz da Palavra de Deus, ressaltando a incompatibilidade do Cristianismo com a maçonaria. Daí o título desse artigo.
Como já afirmamos, a maioria das pessoas considera a maçonaria como apenas uma sociedade secreta e não uma religião. No entanto, trata-se, de fato, de uma religião: O maçom, dentro do templo maçônico, através da liturgia, cultua o grande arquiteto do universo (“Breviário Maçônico” – Rizzardo da Camino. 2 a Edição – São Paulo. Editora Madras – 1997, p. 194).
Observe as referências bibliográficas maçônica abaixo:
Prestar culto a uma divindade é definição de religião e não de sociedade secreta. Ainda em outras declarações, afirma Rizzardo da Camino: A maçonaria pode ser uma religião no sentido estrito do vocábulo, isto é, na harmonização da criatura com o criador. É a religião maior e universal; o contato com a parte divina; é a comunhão com o grande arquiteto do universo, é o culto diante do altar dentro de uma loja ou no templo interior de cada maçom (“Breviário Maçônico”, p. 337).
Neste mundo tão materializado, se faz necessário e com muita urgência, apresentar a Ordem maçônica sob uma ótica mais sutil e mais esotérica, porque não basta que o adepto frequente a sua Loja como se fosse um Clube de Serviço. Ele necessita de uma renovação ‘espiritual’ porque a Sociedade e a Humanidade estão clamando por socorro e só os homens de formação espiritual poderão atender aos sucessivos apelos (“Maçonaria Mística.” São Paulo. Editora Madras – 1996, p. 9).
Henry Wilson Coil, importante autor maçônico declara: A maçonaria certamente exige a crença na existência de um Ser Supremo, a quem o homem tem de prestar contas à de quem depende. O que a igreja pode acrescentar a isso, exceto levar o indivíduo à comunhão com aqueles que tenham os mesmos sentimentos? … É exatamente isso que a Loja faz (“Coil’s Masonic Encyclopedia.” Henry Wilson Coil. New York (USA) – Macoy Publishing – 1961, p. 512).
Cal H. Claudy declara: Quando tudo o mais falha para com o espírito de um homem, ele ainda tem sua loja- mãe e seu altar para os quais recorrer; sejam quais forem suas enfermidades espirituais – sim, sejam quais forem suas enfermidades espirituais – ele pode reunir-se com seus irmãos em torno daquele Altar sacro e achar consolo no amor de sua loja-mãe, consolo esse que não encontrará de nenhuma outra forma (“Foreign Coutries: A Gateway to the Interpretation and Development of Certain Symbols of Freemasonry.” Carl H. Claudy Macoy Publishing. Richmond (USA) – 1971 – p. 124).
Outro escritor maçom, Charles W. Leadbeater, assim declara : Ainda que hoje em dia os maçons não dêem à sua Ordem o nome de religião, tem ela origem religiosa, e faz obra religiosa ao auxiliar seus iniciados e, por meio deles, o resto do mundo.Para muitos Irmãos, a maçonaria é a única religião que têm professado (“A Vida Oculta na Maçonaria.” “The Hidden Life in Feemasonry” Charles Webster Leadbeater. Editora Pensamento. SP – 1995, p.177).
Albert Mackey em sua obra “Enciclopédia Mackey Revisada da Maçonaria” declara: A Franco-Maçonaria pode justificadamente reivindicar o título de instituição religiosa. Abrimos e fechamos as nossas Lojas com oração; invocamos a benção do Altíssimo sobre todos os nossos trabalhos; exigimos de nossos neófitos uma profissão de crença confiante na existência e no cuidado superintendente de Deus. E impossível que   um franco-maçom seja ‘leal a fiel’ à Ordem sem que seja um respeitador da religião e um cumpridor do princípio religioso (“Mackeys Revised Encyclopedia of Freemasonry.”Albert Mackey. Macoy Publishing. USA – 1966, Vol. II, p. 847).
Na obra “A Águia Bicéfala Sobre o Altar”, José Ebram declara: A Sagração é a primeira cerimônia litúrgica realizada num templo maçônico recém-construído, ou adaptado, e não deve ser confundida com inauguração da Loja, que é praticada em lugar já sagrado (Editora Madras, 1996 – p. 17).
Albert Pike, chamado de ‘o Platão da Maçonaria’, declara: Toda loja maçônica é um templo religioso e seus ensinos são instruções religiosas. É a religião universal, eterna, imutável (“Maçonaria, do Outro Lado da Luz.” William Schoebelen. 2 a Edição. Curitiba. Editora Luz e Vida – 1997, p. 33).
O pastor Haroldo Reimer em seu livro “Maçonaria, a Resposta de Uma Carta” (p. 7) declara: Não sei o que falta para ser religião. Tem templo, tem membros, tem doutrinas, tem batismo, tem um deus e tem reuniões.
Não podemos esquecer que a maçonaria possui ainda altar, juramentos, rituais, cerimônias, uso de incenso, velas, ritos fúnebres, catecismo e chega a praticar a Santa Ceia, fazem cadeias de orações (Cadeias de União) e invocações de espíritos (Egrégoras). A maçonaria não é uma mera sociedade secreta, ela é também potencialmente uma religião ocultista.
Diante de tantas referências e bibliografias da maçonaria, é impossível contestar que se trata de uma religião. Então, cai por terra todo argumento dos maçons dizendo que se trata apenas de uma sociedade.
Pode o cristão professar outra religião se não o cristianismo? Podemos ter duas religiões?
Pode o cristão ser maçom?
Obviamente, NÃO!
Fonte: APOLOGÉTICA, série – ICP (Instituto Cristão de Pesquisas), edição 2002, vol. VI