quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Questão do ENEM afirma que ninguém nasce mulher.



No primeiro dia do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), os candidatos se depararam com uma prova com forte viés ideológico. Uma das perguntas, presente na prova de Ciências Humanas, virou o assunto do final de semana nas redes sociais.
A primeira questão trazia uma frase da autora francesa Simone de Beauvoir, considerada a ‘mãe do movimento feminista moderno’. “Não se nasce mulher, torna-se mulher. Nenhum destino biológico, psíquico, econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade”.

Uma série de imagens com uma foto dessa pergunta foi reproduzida por líderes políticos e também alguns religiosos. Multiplicaram-se os comentários sobre o assunto, que parece ter tomado conta das interações nas mídias eletrônicas. No Twitter, o comentário sobre a questão está em segundo lugar nos assuntos mais comentados no Brasil, perdendo apenas para #Enem2015.
O deputado Jair Bolsonaro, postou a imagem com o comentário: “Mais ou tão grave quanto a corrupção é a doutrinação imposta pelo PT junto a nossa juventude”. Obteve quase 15 mil compartilhamentos e centenas de comentários que mostram a indignação do público mais conservador.
Já o deputado pastor Marco Feliciano (PSC/SP)escreveu em seu perfil no Facebook: “Me parece que a inserção desse texto, uma escolha adrede, ardilosa e discrepante do que se tem decidido sobre o que se deve ensinar aos nossos jovens. Esse texto se encaixa como luva na teoria de gênero, apesar de questionável por se tratar da opinião de uma mulher polêmica, feminista da mais retrógrada cepa, com linguajar que denigre as mulheres comparando-as aos eunucos criando um limbo entre o homem e a mulher muito em voga nos anos 60”.
Por outro lado, páginas feministas comemoravam a inclusão do tema na prova.  A jornalista Nádia Lapa, especialista em gênero e sexualidade, afirmou que a questão é adequada ao momento político atual.
De fato, quem usa regularmente as redes sociais sabe do constante embate que existe entre uma grande parcela conservadora de brasileiros com aqueles que divulgam com orgulho as premissas ideológicas dos movimentos de esquerda que governam o país.
Nos últimos 12 anos a maioria das escolas públicas e das universidades tem se visto diante de uma forte doutrinação ideológica.  Os índices sobre educação no país são pífios, mas as sementes dos ideais comunistas e anticristãos continuam sendo plantadas na massa estudantil.
Como o ENEM reflete isso, nas redes ele está sendo chamado de ‘Vexame Nacional do Ensino Médio Bolivariano’ e “Exame Nacional de Ensino Marxista”.  Nas 90 questões na prova de sábado, além de Simone de Beauvoir, foram citados pensadores de esquerda como Paulo Freire e Sérgio Buarque de Holanda. Também apareceu uma menção ao pensamento do percursor do ateísmo moderno, Friedrich Nietzsche.
Extraído do site gospelprime.com.br em 27/10/2015

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Onde estava a Igreja de Cristo antes da Reforma Protestante?


Matéria veiculada no site CACP a um dos colaboradores da página

Caro prof. Paulo Cristiano
A paz do Senhor!
Tenho estudado muito seus artigos, pois, sendo eu ainda católico, estou travando uma grande batalha doutrinária e pedindo ao Senhor Jesus que me resgate para o caminho da verdade que é Ele.
Por favor, se a igreja católica diz que ela é a igreja fundada por Jesus, e ministério cacp nos mostra que ela é herética, onde estava a igreja de Cristo antes da reforma, quando Jesus disse que as portas do inferno nunca prevaleceria contra ela e que estaria com ela até o fim dos tempos?
Conto com sua orientação e desde já muito agradecido.
Adriano
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Prezado Adriano, graça e paz. 
Antes da resposta propriamente dita é interessante revermos os dois pressupostos teológicos quanto à identidade da Igreja mantidos pelas duas confissões religiosas – a Católica e a protestante – assim como o significado do termo.
Para os primeiros, a igreja se encontra somente dentro da denominação alcunhada de Igreja Católica Apostólica Romana, fora da qual, segundo a teologia católica apregoa em alto e bom som, “não há salvação”. Os católicos interiorizaram tanto essa ideologia, que não conseguem entender a igreja sem trazer a imagem mental de uma organização física centrada em um único lugar geográfico. Cabe, entretanto, ressaltar, que essa representação de igreja foi construída teologicamente através dos séculos por necessidades históricas e apologéticas e por fim acabou acimentando a base da eclesiologia católica. A sua pergunta nos brinda com um exemplo vívido deste viés.
Outra questão a ser explorada é o conceito de igreja. O que de fato significam os termos “igreja”, “católica” e “apostólica”? Ora, Igreja é um termo amplo, não define e tampouco especifica qualquer confissão de fé. Significa apenas “uma assembléia”, a Eklésia, literalmente, “aqueles que foram chamados para fora”. Portanto, pode ser qualquer organização que se reúne em torno das verdades centrais do evangelho em nome do Senhor Jesus Cristo.
A Igreja na perspectiva do Novo Testamento pode ser tanto visível como invisível. Enquanto a primeira representa todas as igrejas locais em determinados locais espaciais, vivendo em comunidades sob a mesma herança apostólica com as mesmas expressões de fé, a última representa o povo de Deus espalhado no mundo todo.
Já a palavra “católica” quer dizer universal e nos remete à sua missão. Portanto, nenhuma igreja tem o direito de monopolizar este termo já que ele remete a missão da obra de Cristo por aqueles que deveriam pregar o evangelho. Por fim, o termo “apostólica”, remete à identidade com a doutrina apostólica que nos foi legada pelos apóstolos e que se encontra somente na Bíblia. Sendo assim, o termo “Igreja Católica Apostólica”, cabe perfeitamente em qualquer igreja procedente também da Reforma.
Os protestantes em consonância com o Novo Testamento acreditam que a Igreja não é uma organização física apenas, mas é composta por todos aqueles que fazem parte da Igreja invisível, o verdadeiro Corpo de Cristo. Assim, a verdadeira igreja de Cristo é invisível e espiritual composta de todas as demais igrejas visíveis pelo vínculo da paz (Hebreus 12.23).
A Igreja de Cristo pode subsistir mesmo fora da Igreja católica. Jesus disse que onde houver dois ou três reunidos em seu nome, ali estaria ele. Guardadas as devidas proporções, ali estaria uma Igreja.
Desde os tempos em que a ICR veio apostatando da fé, sempre houve pessoas que sustentaram verdades centrais do verdadeiro evangelho. Às vezes essas pessoas se concentravam em pequenos grupos expulsos da Igreja Romana, outras vezes dentro da própria ICR como, por exemplo, João Huss, Savonarola e outros.
A questão da identidade da ICR também é muito importante para a compreensão da questão como um todo, haja vista, que o catolicismo que conhecemos hoje é o aglomerado de uma série de inovações, sincretismos e acréscimos de erros teológicos através dos séculos. Muitos ensinamentos despretensiosos dos pais da Igreja foram com o passar do tempo tomando caráter doutrinário e por fim virou dogma no seio do catolicismo romano. Um exemplo disso é a questão da supremacia do bispo sobre os demais superintendentes cristãos ensinada em um contexto específico por Inácio à igreja de Corinto, mas que foi envernizada teologicamente e apropriada por causa de interesses políticos pelos bispos romanos.
Talvez, o mais antigo credo que a igreja cristã primitiva tenha criado foi o chamado “Credo Apostólico” ou “Credo dos Apóstolos”. Se você perceber, este credo não faz menção a nenhuma das inúmeras doutrinas católica atuais. Importante frisar que tais doutrinas é o fator diferencial entre a ICR e as demais igrejas cristãs, as quais lhe confere a sua atual identidade. Lendo este Credo você observará que ele não fala em purgatório, em missa, em Maria, em supremacia papal, em eucaristia, em intercessão de santos e muito menos na supremacia da ICR sobre as demais. Tanto é verdade que tudo o que está escrito neste Credo é aceito por todas as igrejas protestantes até hoje. Devemos acrescentar ainda que este Credo era a profissão de fé de todos os cristãos daquela época. Partindo desta lógica podemos com justiça devolver a pergunta aos católicos: Onde estava a ICR (como a conhecemos hoje) nesta época?
Devemos destacar ainda a questão das jurisdições da Igreja. O catolicismo romano, mais especificamente pós Constantino, na verdade sempre vendeu às pessoas uma distorção exegética baseada em Mateus 16:18, isto é, de que sua Igreja foi sempre a única igreja verdadeira tal qual Cristo deixou e da qual as demais se subdividiram, o que não corresponde à verdade dos fatos.
Já nos primeiros séculos de cristianismo, antes da igreja romana se tornar estatal, cada igreja era independente e cada uma governava sob sua jurisdição. Existia o patriarcado de Jerusalém, Antioquia, Alexandria e Roma. Eram todas co-iguais ou igrejas co-irmãs. Não havia supremacia de uma sobre as outras. A doutrina ainda tinha certa pureza sem muitas inovações.
Quando o apóstolo João escreveu suas cartas às sete igrejas do Apocalipse, ele não colocou nenhuma superior às outras. Tampouco você irá encontrar isso nas epístolas paulinas, inclusive na de Romanos. Se a Igreja Romana insiste em afirmar que é a única Igreja de Cristo é justo perguntar: Onde estava a Igreja de Cristo antes da Igreja de Roma ser fundada nesta cidade?
A Igreja de Cristo não existia? Claro que não! Onde estava a ICR, tal qual conhecemos hoje, antes das inovações doutrinárias adentrarem em seu seio?
O que ocorreu, é que Roma, e não nós, que se separou da verdadeira doutrina bíblica e apostólica. Ela tem sido a maior causadora de schisma [divisões] nestes 17 séculos de cristianismo. Tem deixado de lado o verdadeiro evangelho bíblico e se apegado às tradições dos homens.
Para finalizar, sua pergunta pode ser respondida da seguinte forma: antes da Reforma a Igreja de Cristo estava no Evangelho, pois este nunca morreu. O evangelho nunca deixou de existir, ainda que subsistisse um tanto quanto apagado em meio às densas trevas da apostasia.
A Igreja é composta por todos aqueles que em todos os lugares invocam o nome do Senhor Jesus Cristo e acreditam no verdadeiro evangelho bíblico e apostólico. A igreja de Cristo é muito mais do que uma mera denominação, ela é um organismo espiritual composta por crentes. Sendo assim, ela nunca desapareceu.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

VERDADES QUE PRECISAM SER DITAS




Essa bancada evangélica de deputados federais é uma vergonha! Não representam a igreja, nem tampouco gente honesta.
TENHO DÚVIDAS SE ESCAPA ALGUM!
São oportunistas, cujo interesse é ganhar dinheiro dos dois lados: da igreja e da política. E ainda têm o cinismo de falar em nome de Deus!
Quando foi que meu Deus foi conivente com a corrupção?
Quando foi que o divino fez vistas grossas à injustiça?
Em que data Deus procurou usar homens para acobertar pecado de outros?
Nem pregação desses homens e mulheres meus ouvidos não querem ouvir mais.
Deveriam tirar o nome "pastor" todas as vezes que se candidatassem à pleitos eleitorais.
Ser pastor é outra coisa: é estar junto às ovelhas o tempo todo e em todo tempo.
É estar presente no aprisco e conhecer o estado das ovelhas que lhes foram confiadas (Pv. 23. 23-27).
É abrir mão dos negócios desta vida, à fim de atender a obra mais sublime: apascentar almas! (2 Tm. 2.4).
Se os profetas antigos sofreram agravo, perseguição e foram assassinados porque falavam a verdade, porque seria eu um privilegiado para não sofrer represália também?
O que tenho eu melhor que eles?
Ou os senhores pensam que já não fui ameaçado, bloqueado, cerceado e rejeitado por dizer verdades que a maioria se omite em dizer? Limitam-se a reclamar pelos cantos...
A igreja não precisa dessa gente. Nunca precisou!
Até os discípulos acharam que o Cristo tinha vindo pra resolver o problema político com o Império Romano.
Mas ele respondeu que daria poder aos discípulos, para serem testemunhas dEle (At. 1.8).
E com o poder recebido (At. 2) viraram o mundo de sua época de cabeça pra baixo. Os políticos daquele tempo continuaram em seu lugar e a igreja permaneceu no dela.
Quando se fala de personagens que foram políticos, na Bíblia, logo cita-se Moisés, José e Davi. Porém, Deus tinha propósitos específicos com estes homens e não nos consta que foram desonestos na política. O governo era teocrático.
Porém, em O Novo Testamento, teólogos, onde a Igreja se mistura à política?

Deus está (certamente) reprovando a atitude daqueles que falam em nome dEle e da Igreja no meio político à partir do momento em que se recusam a favorecer todo e qualquer esclarecimento que venha a denunciar os corruptos que, disseram eles, foi escolhido pelo divino. A desculpa mais plausível é que "o Brasil não pode parar..."
No entanto, quando foi para tirar o(s) corrupto(s) anterior (es) ninguém pensou se o Brasil iria parar. Esquecem-se que a farinha PT, PMDB, PSDB & Cia pertencem ao mesmo saco.
A Igreja de Cristo não depende e não precisa, nem direta e nem indiretamente de políticos, embora seus cidadãos tenham de cumprir suas obrigações cívicas, como votar, por exemplo. Nós dependemos única e exclusivamente do poder de Deus e da sua virtude. A Eklesia é a agência missionária de Deus na terra para influenciar o mundo, inclusive o político, mas não por elementos humanos inseridos nela, mas pela virtude do Espírito Santo.

 E o ÚNICO que vi PUBLICAMENTE denunciar, pela Palavra, a corrupção, foi o Deputado evangélico Cabo Daciolo. Este sim, fala em nome do Senhor contra os grandes corruptos, incluindo Temer, que não perde em nada para Lula & Dilma. Não dá pra exercer com excelência duas funções: pastoral e política. As ovelhas que o digam!
Este chamado, função, nomenclatura é muito sublime para estar misturada à podridão desmedida à que estamos assistindo! EU RESPEITO E PROCURO HONRAR À TODOS QUE LEVAM ESTE NOME, mas ensinado por eles mesmos, reprovo e repudio os maus comportamentos de alguns que poderiam ser exemplos para mim.
Me senti enojado na última sexta-feira. E assim continuarei me sentindo cada vez que ver algum desonesto destes em cima de nossos púlpítos, ou alguém com um santinho na mão me oferecendo uma opção política pra "melhorar" nossas Leis.

Faço minha as palavras de um obreiro amigo:

"Ao ouvir alguns deputados votando ontem em nome de Deus eu fico me perguntando, será que Deus concordaria em omitir algo? Será que Ele concordaria em não prosseguir uma investigação para esclarecer algo? Ele concordaria com omissão?
Com certeza não é o mesmo Deus que eu conheço que esses Deputados que votaram para arquivar um processo, se dizem conhecê-lo.
Deve ser o deus (deus em minúsculo) do oportunismo, ou de outro adjetivo semelhante.
Porque o Deus que eu conheço é aquele que diz:
Marcos 4.22
Pois nada há de oculto que não venha a ser revelado, e nada em segredo que não seja trazido à luz do dia.
Eclesiastes 12:14
Porque Deus conduzirá a Juízo tudo quanto foi realizado e até mesmo o que ainda está escondido; quer seja bem, quer seja mal.
Não senhores deputados, com certeza o DEUS (em maiúsculo) que eu conheço concorda que tudo seja investigado para que a verdade venha à tona.
Existe evangélicos e até bancada de evangélicos, mas graças a Deus que ainda existem CRISTÃOS!!!"

Tenha certeza que o Deus Mamom falou mais alto. Avaliar fruto e árvore é um tipo de juízo. E é este que estou fazendo.
A Igreja precisa orar mais. Acabar com esse monte de "shows", estrelismos gospel, "vigilhões", congressos pra finanças, campanhas sem-pé-nem-cabeça, eventos e mais eventos, e partir para a prática dos joelhos dobrados, rosto no pó e lágrimas nos olhos! De preferência de barriga vazia. ( 2 Cr. 7.14,15)
É isto que mudará nossa nação!
Foi isto que fez e viveu a Igreja Primitiva!
Ou falamos a verdade, seja onde for, ou estamos nos enganando a nós mesmos e ao povo! Sejamos livres de corporativismo. E sejamos honestos para ouvir verdades que precisam ser ditas.
Perca a cabeça, como João Batista! Mas não perca nunca a coragem de denunciar a conduta reprovável daqueles que deveriam ser e dar bom exemplo, sejam pequenos ou grandes! Sejamos homens e mulheres compromissados com a verdade! Ainda que a guilhotina esteja preparada para nosso pescoço!
Willy Santos.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Sexualidade e Bíblia: o que tem a ver?


Estamos vivendo em uma época em que as barreiras que haviam contra o sexo pré-conjugal praticamente ruíram todas. O adultério em certos círculos é até chique.

As estatísticas informam que entre 46 a 55 milhões de aborto são realizados por ano, o que dá uma média de 125 mil abortos por dia. Destes, 300 mil casos são de adolescentes entre 12 e 17 anos. 250 mil filhos fora de um matrimônio nascem anualmente. 
12 milhões de jovens sofrem de doenças venéreas nos EUA.
Uma, a cada pesquisa feita na net, são para busca de sites pornográficos.
De acordo com a The Week, a indústria pornográfica mo­­­vi­­­men­­­­ta, no mundo, US$ 97 bilhões to­­dos os anos.

12% dos sites que existem na internet são pornográficos – ou, em números atuais, 76,2 milhões.
35% dos downloads são pornográficos
8% dos e-mails mandados diariamente têm conteúdo sexual
89% de toda a pornografia da internet é criada nos EUA
20% dos homens confessam que veem pornografia no meio do expediente de trabalho
70% dos homens com idades entre 18 e 24 anos visitam sites pornôs ao menos uma vez por mês
O dia preferido da maioria dos usuários é domingo
1 em cada 4 pessoas que entram em sites pornôs é mulher
266 novos sites pornôs surgem na internet todos os dias

Se ouvirmos a s vozes que se levantam hoje em nossa sociedade acabaremos crendo que o passaporte para a felicidade humana é a permissividade sexual. Para muitas pessoas, o princípio moral que rege sua vida é o daquele adesivo que vão nos caros: “Se dá prazer, faça!”

Milhões de indivíduos estão sendo levados por essa ilusória onda de busca do prazer: ligações sexuais passageiras, pornografia e drogas. Acredita-se que essas coisas com suas fascinantes promessas devem tornar-nos mais felizes e saudáveis.
Mas será que o tornam?

Deus estabeleceu leis físicas – como a da gravidade, por exemplo. Mas criou também leis espirituais. Quando violamos uma dessas leis, sofremos as consequências dessa violação, que são inerentes a elas. Aquilo que semearmos isso ceifaremos. Aliás, estamos sempre colhendo mais do que semeamos, embora não estejamos conscientes disso de imediato, já que a colheita se dá bem mais tarde. Mas o fato é que nossas paixões não dão ouvidos a nenhum tipo de argumentação. Elas gritam dentro de nós exigindo satisfação, seja qual for o preço a pagar.

Eu já ouvi, em meu trabalho de aconselhamento, todo tipo de racionalização que se pode criar para desculpar o pecado sexual. E já ouvi também o tão conhecido lamento: “Sei que não devo fazer isso, mas não consigo!”

Existe uma saída para essa situação?

Essa palestra é uma esperança.


E O QUE  ESTE ASSUNTO TEM A VER COM A JUVENTUDE CRISTÃ?


Nossas paixões realmente são muito fortes; nossos desejos sexuais ardem descontrolados; mas existe uma libertação quando nos submetemos a Jesus Cristo.
Vamos traçar um caminho para a verdadeira libertação e da vitória. A Palavra de Deus, pela operação do Espírito Santo, pode derrubar as fortalezas da nossa imaginação. Embora os mandamentos neotestamentários possam parecer inatingíveis, Deus nos oferece a possibilidade de fazer o que é certo. Embora as tentações estejam sempre ao nosso redor, a idéia de nos libertarmos do domínio das paixões não é um sonho vão.
Eu quero abordar algumas questões que, na maioria das vezes, são ignoradas pela liderança evangélica. Problemas como masturbação, homossexualismo e a atividade demoníaca devem ser tratados biblicamente e com compaixão.

LOCAL: AD Belém Parelheiros - Sede do Setor 50
Rua José Pedro de Borba, 55 - Jd. Novo Parelheiros
Atrás do Céu Parelheiros
Data: 30 de Julho
Horário: das 08:30 às 12:00 hs
Líderes de mocidade: Neemias Brito e Marcelo Capovilla
Pr. Setorial: Nehemias Gomes Lins
Apoio: UMADEP



segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Jefté sacrificou a própria filha?




Há uma pergunta que não pode ficar sem resposta, no estudo do Livro de Juízes: Jefté sacrificou realmente sua filha? Sendo que os eruditos estão divididos na questão, podemos somente expor o que cada lado tem a dizer sobre o assunto, e deixar que cada um julgue por si mesmo. Alguns creem que como os sacrifícios humanos eram proibidos pela lei (Lv. 18.21; 20.2-5) o sacrifício da filha de Jefté deve ser entendido como uma espécie de dedicação da jovem à virgindade perpétua (Jz. 11.36-40). Outros dizem que Jefté realmente sacrificou sua filha, crendo conscientemente que estava obrigado a isso pelo juramento que fez (Jz. 11.31-39).
Encontramos a narrativa do voto de Jefté em Jz. 11.29-40. Ele foi o nono juiz do Israel, residente em Tob, um distrito da Síria, no ano 1100 a.C. aproximadamente. Jefté está mencionado na Carta aos Hebreus como um dos herois da fé (Hb.11.32). Ele foi um dedicado líder nas guerras contra os amonitas (descendentes de Ló) que moravam a leste do Rio Jordão. Homem de grande coragem e sempre disposto a defender os fracos e perdoar os errados, apesar de ser um filho ilegítimo de Gileade. Não nos parece ser aquele personagem afoito, como muitas vezes é considerado, capaz de fazer um voto temerário. Chegamos a esta conclusão, porque mesmo antes de atacar os amonitas, ele esperou terminar primeiro as negociações de paz em tramitação.
O dilema em consideração é determinar, segundo os versos 11.29-31, a natureza de sacrifício que o seu voto envolveu: se realmente imolou a sua filha como holocausto ou se apenas tratou-se de outro tipo de sacrifício.
Consideremos, pois, antes de qualquer opinião, os seguintes seis pontos sobre o assunto em pauta.
Primeiro Ponto: Eminentes eruditos opinam que o texto hebraico do verso 31, onde se lê nas traduções em português “o oferecerei em holocausto” deve ser lido “e oferecerei um holocausto”. Daí depreende-se que a intenção de Jefté era servir ao Senhor e honrá-lo com este voto. Esta explicação, de fato, elimina a ideia de um ato horripilante do juiz de Israel de sacrificar a sua própria filha em nome de Jeová. Parece-nos muito viável esta opinião (Lv. 27.28). Além do mais, nos ‘targuns’ (interpretação em língua aramaica do Velho Testamento pelos próprios judeus), encontramos uma explicação cabível de Levítico 27.1-7, onde o Senhor prescreve o preço pelo qual, tanto varões como fêmeas que foram devotadas ao Senhor poderiam ser redimidos. O varão, de 20 a 60 anos, seria redimido por 50 ciclos de prata, e a fêmea por 30 ciclos. De 5 a 20 anos, o varão seria redimido por 20 ciclos e a fêmea por 10. Portanto, restava a Jefté este recurso: pagar uma soma relativamente modesta pelo resgate de sua filha. Tudo indica que ele não a imolou, mas simplesmente consagrou-se à virgindade perpétua.
Segundo Ponto: Não podemos conceber que Jefté tivesse intenção de oferecer em holocausto qualquer coisa que de sua casa viesse ao seu encontro, pois poderia ser que lhe aparecessse um cão ou outro aninal imundo qualquer, o qual, de maneira nenhuma, segundo a lei mosaica e as tradições da época serviria como holocausto. Por certo Jefté teve outra coisa em mente quando fez seu voto.
Terceiro Ponto: O sacrifício de crianças a Moloque – deus adorado pelos amonitas e combatido por Jefté – era terminantemente proibido ao povo de Israel e declarado abominação pelo Senhor (Lv. 20.2-3), e seria ainda maior o insulto se o juiz de Israel oferecesse a sua própria filha a Jeová.
Quarto Ponto: Não encontramos na Bíblia precedente para tal oferta ao Senhor. Pelo contrário, os reis que promoviam a queima dos filhos a Moloque, eram duramente castigados por Deus. Manassés, por esse ato abominável, foi levado cativo a Babilônia, onde sofreu muito.
Quinto Ponto: Nenhum pai tinha autoridade para matar seu filho, mesmo se este estivesse em falta. Muito menos podia um pai castigar, com morte, seu filho inocente, como foi o caso de Jefté (Dt. 21.18-21; 1Sm. 14.24-45).
Sexto Ponto: O verso 39 que diz “seu pai… cumpriu nela [a filha] o seu voto que tinha votado; e ela não conheceu varão” expressa a ideia de queajovem foi devotada à vida celibatária. Consequentemente, a lamentação de suas companheiras não foi pela sua morte, mas por causa da sua virgindade perpétua (Jz. 11.38-40). No Velho Testamento, por certo, havia no Tabernáculo uma classe de mulheres que serviam no estilo dos ‘nazireus’ (Êx. 38.8) “que se ajuntavam à porta da tenda da consagração”. Faz-se também referência a tais mulheres em 1Sm. 2.22; Lc. 2.37. Talvez a filha de Jefté uniu-se a esse grupo de virgens.
Os eruditos no hebraico ainda apontam, fortalecendo essa ideia, o fato de que o vocábulo lethanoth, que foi vertido para o português por lamentar, realmente significa celebrar Portanto, as filhas de ISrael que anualmente ‘celebravam’ o fato, não o faziam com lamentações, mas sim com cânticos de louvor ao sacrifício da filha de Jefté.
Para a jovem o voto significou a impossibilidade de cumprir-se em sua vida o desejo natural de casar-se, pois toda mulher israelita sonhava em ser a mãe do Messias. Tal sonho, porém, para a filha de Jefté, jamais poderia tornar-se realidade. Entretanto, ela de bom grado e por amor aceitou esse destino.
Para o pai, significou o sacrifício de não ter posteridade desta filha, fato que no Oriente era considerado um desfortúnio muito grande. Os costumes da época davam muito mais autoridade aos pais sobre a vida dos filhos do que os costumes e as leis atuais.
Pelas razões aqui apresentadas, e em nossa opinião, o voto de Jefté resultou na virgindade perpétua de sua filha, e não na imolação da mesma, coisa que nos parece chocante demais. O texto de Juízes, examinado sob qualquer ponto de vista bíblico, também não comporta tal interpretação.
A bela lição a ser extraída desta história é que a filha de Jefté deixou um bonito exemplo de obediência filial, piedosa e patriótica. Submeteu-se de bom grado à virgindade perpétua, num tempo quando não ter filhos era considerado muito indesejável, e isso ela o fez por amor ao seu pai e à sua pátria, pois naquele momento estava em jogo tanto a segurança de seu genitor quanto de Israel. A vitória que resultou veio do Senhor, porque Jefté assim pôs tudo à disposição de Deus, incluindo a própria filha. E ela teve a sua participação e carregou com galhardia a sua “cruz” durante o resto da sua vida. Não vemos, portanto, nenhuma razão para acreditar que o pai a tivesse imolado.
Do site do CACP.ORG.BR